SIMPLESMENTE ATERRORIZANTE
Antes de contar a minha história, eu gostaria de dizer que eu venho contando
essa história por 24 anos e a única pessoa que acreditou em mim, foi a minha
avó, que é muito sensível a coisas relacionadas com o sobrenatural, mas eu juro
que é tudo absolutamente verdade.
Eu tinha cerca de 5 anos e estava no meu quarto com o meu pai. Ele estava me
ajudando a pintar alguns livros de colorir. O meu quarto ficava no fim de um
corredor. Já era noite e estava frio, acho que estávamos no outono, e a casa
ficava no campo. O meu pai decidiu que estava cansado de ficar pintando e falou
que ia para o andar de baixo ver TV. Ele saiu do quarto e seguiu para a sala. Eu
resolvi que ia com ele e me levantei e fui logo atrás do meu pai.
Ele não acendeu a luz do corredor e eu também não me preocupei em acender,
apesar co corredor estar totalmente escuro, já que as portas para os outros
quartos estavam fechadas e a luz da escada apagada.
Quando eu estava na metade
do corredor eu ouvi um barulho no meu quarto e me virei para ver o que era, e
não vi nada de estranho lá dentro, mas quando eu virei para o outro lado de novo
eu vi algo que me aterrorizou.
Na frente da escada tinha uma figura escura, na
forma de uma pessoa com uma capa.
A cabeça chegava quase a encostar no teto e
tinha um par de chifres que saia da lateral da cabeça e se estendiam uns 30cm
para cada lado.
Quando eu vi aquilo, a única coisa que eu consegui fazer foi soltar um grito que
quase me deixou surda, e depois eu fechei os olhos e comecei a procurar o
interruptor de luz na parede.
Quando eu acendi a luz e abri os olhos, não tinha
mais nada lá.
Eu desci a escada correndo e fui até a minha mãe e o meu pai.
Uma das coisas estranhas nessa história, é que isso tudo aconteceu am poucos
segundos, mas o meu pai falou que estava lá embaixo vendo TV a quase 10 minutos,
e nem ele e nem a minha mãe me ouviram gritar.
Eu sei que as pessoas podem não acreditar ao ler isso, mas isso realmente
aconteceu comigo.
E como explicar essa distorção no tempo e o fato dos meus pais
não terem me ouvido gritar, ou eles teriam vindo correndo ver o que era.
Mas como eu sempre digo, quem realmente sabe o que aconteceu?
Eu só sei que
aconteceu e fico muito grata de não ter acontecido de novo.
Clara - Chapecó - SC - Brasil